A Lamborghini não participa desta edição do Salão do Automóvel de Detroit, mas seu principal executivo, Stephan Winkelmann, foi ao evento e levou junto com ele o chefe de Design da marca, Maurizio Reggiani. Além de conferir o que a concorrência exibe na mostra, ambos aproveitaram os holofotes para revelar detalhes sobre o Aventador, o substituto do topo de linha Murciélago. Apesar de o nome Aventador já ter sido registrado nos Estados Unidos, nos corredores da fábrica da Lamborghini, em SantAgata Bolognese, na Itália, o projeto é identificado pelo código 834.
De acordo com Reggiani, em entrevista à agência Automotive News Europe, o novo supercupê trará todas as características de um legítimo Lamborghini, como tração integral nas quatro rodas, portas que abrem para cima, em estilo tesoura, e tomadas de ar frontais avantajadas. Winkelmann, por sua vez, classifica o 834 como revolucionário porém reconhecível, do ponto de vista do design. O visual, inclusive, é de inspiração militar, porém, diferente da série limitada Reventón, baseada no avião de espionagem americano Stealth.
De acordo com Reggiani, em entrevista à agência Automotive News Europe, o novo supercupê trará todas as características de um legítimo Lamborghini, como tração integral nas quatro rodas, portas que abrem para cima, em estilo tesoura, e tomadas de ar frontais avantajadas. Winkelmann, por sua vez, classifica o 834 como revolucionário porém reconhecível, do ponto de vista do design. O visual, inclusive, é de inspiração militar, porém, diferente da série limitada Reventón, baseada no avião de espionagem americano Stealth.
Segundo Reggiani, o 834 terá estrutura única (monocoque) em fibra de carbono e seu processo de construção conta com participação de engenheiros da fabricante de jatos comerciais americana Boeing e da Universidade de Washington, nos EUA. E conforme anunciado no fim do ano passado, o coração do novo Lamborghini será o novo bloco L539, um V12 6.5 litros, naturalmente aspirado, capaz de entregar 700 cv de potência a 8.450 rpm e 70,3 kgfm de torque, a 5.500 giros. De acordo com a fabricante italiana, este motor é 18% mais potente e emite 20% menos CO2 que o antigo V12 usado no Murciélago.
O câmbio, por sua vez, é o automatizado ISR (Independent Shifting Rods) de sete marchas e embreagem única, desenvolvido pela empresa Graziano Trasmissioni Group. A escolha desta transmissão, segundo Reggiani, levou em conta o fato de ela ser 20 quilos mais leve que um câmbio de embreagem dupla. Ainda de acordo com o designer, o 834 terá cinco modos de condução: Auto, Auto Strada (de tocada mais suave), Strada, Sport e Corsa, este capaz de fazer trocas de marcha em 50 milisegundos - em monopostos de Fórmula 1, a média de tempo é de 40 ms. Nos modos Sport e Strada, o tempo aumenta para 150 ms e 300 ms, respectivamente.
A suspensão será do tipo push-rod e terá amortecedores horizontais e braços duplos. Sobre o sistema de freios, os executivos afirmaram que o Aventador trará discos de carbono de 400 milímetros de diâmetro nas rodas dianteiras e de 380 mm, atrás. Haverá ainda freio de estacionamento eletronico. No quesito segurança, o modelo virá equipado com quatro airbags frontais, dois laterais e dispositivo de proteção a pedestres.
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