A Volkswagen AG deve se tornar a maior montadora de automóveis do mundo ainda em 2011, superando a Toyota Motor Corp. e a General Motors Co.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, as vendas do Grupo Volkswagen devem registrar um aumento de 13% em relação a 2010, chegando a 8,1 milhões de veículos vendidos neste ano. As vendas da GM devem crescer 8%, atingindo 7,55 milhões de unidades comercializadas, enquanto que a Toyota deve sofrer uma queda de 9%, totalizando 7,27 milhões de veículos comercializados. As estimativas foram feitas com base nos dados fornecidos pelas empresas de consultoria J.D Power, IHS Automotive e PwC Autofacts.
O crescimento da Volkswagen se justifica pelo bom resultado esperado nos mercados emergentes. Na China, a montadora deve ter um aumento de quase 20% em suas vendas neste ano, enquanto que na Índia a Volkswagen deve dobrar suas vendas.
O momento positivo da Volkswagen contrasta com a fase crítica vivida pela Toyota, que recentemente se viu obrigada a suspender a produção de veículos no Sudeste asiático por conta de enchentes na Tailândia. Esta não é a primeira vez que catástrofes naturais prejudicam a Toyota: em março, um tsunami de grandes proporções causou vários tremores de terra e prejudicou a produção de veículos e a distribuição de peças no Japão, causando transtornos ao redor de todo o planeta.
Apesar da iminência de troca de posições, a Toyota deve recuperar a liderança em breve caso seja ultrapassada pela Volkswagen. Em 2012, a tendência é que a montadora japonesa se recupere dos efeitos do terremoto de março, podendo atingir a marca de 8,4 milhões de veículos vendidos. Este volume seria superior em 500 mil unidades ao número de automóveis projetados para a Volkwagen, segundo o instituto de pesquisa IHS.
A Volkswagen não esconde de ninguém que seu objetivo é superar a Toyota e virar a maior montadora de automóveis do mundo. Para isso, estabeleceu um ousado plano mundial com o intuito de chegar ao topo em 2018. A empresa pretende ser líder global por meio de investimentos significativos em mercados como China, Índia e Brasil.
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