Lamborghini Gallard €233.330,10. No ano passado venderam-se seis carros da marca italiana. Este ano será lançado o novo modelo Lamborghini V12.
As vendas do grupo VW em Portugal serão impulsionados por estes modelos de luxo.
As previsões de vendas para 2011 das duas marcas de luxo do grupo Volkswagen - Bentley e Lamborghini - são animadoras. "Estão criadas a condições, em termos de produtos, novos carros, para termos um bom ano", afirmou o director das marcas de luxo do grupo SIVA, Francisco Sanchez, ao Diário Económico. Este ano, serão lançados três novos modelos: Bentley Mulsanne, Bentley Continental GT (já em Março) e Lamborghini V12. "E já temos algumas encomendas para este ano", salienta Francisco Sanchez.
No entanto, o responsável realça que este é um segmento muito "especial. Não conseguimos precisar se as vendas irão subir ou descer em 2011". No ano passado, a Lamborghini vendeu seis carros, mais dois que em 2010. Um crescimento que, segundo Fernando Monteiro, administrador da SIVA, se explica com o investimento que foi feito na marca de topo em Portugal. "Autonomizámos o ‘stand' da marca italiana em Lisboa e trouxemos a oficina das marcas de luxo da Azambuja para Lisboa."
Já as vendas da Bentley decresceram de 11 unidades vendidas em 2009 para quatro no ano passado.
Vendas totais da VW crescem 35,2%
A SIVA, importador do grupo Volkswagen (VW), vendeu 33.702 automóveis das cinco marcas do grupo VW que representa - Volkswagen (e VW veículos comerciais), Audi, Bentley, Lamborghini, Skoda - o que corresponde a um crescimento de 35,2% face às 24.928 unidades vendidas em 2009. "O mercado automóvel teve um comportamento acima de todas as expectativas. Todas as marcas aumentaram as vendas e reforçaram a quota de mercado", defende Fernando Monteiro.
A marca Volkswagen é a segunda mais vendida em Portugal nos ligeiros de passageiros, tendo crescido 37,06% no ano passado. No final de 2010, as vendas das marcas do grupo subiram, tal como aconteceu com o resto do mercado. "Os portugueses anteciparam as compras devido às medidas de austeridade que entraram em vigor este ano, e também porque o apoio ao abate de veículos em fim de vida termina agora", acrescenta o administrador. A Audi, por exemplo, não conseguiu responder a todas as encomendas entregues pelos clientes.
Para 2011, as expectativas não são, para já, tão animadoras. O mercado total deverá cair de 223 mil unidades para 170 mil. "Este ano tem o chapéu das medidas de austeridade, e muitas delas vão ter impacto directo no sector", salienta Fernando Monteiro.
"As nossas previsões apontam para um decréscimo das vendas totais na ordem dos 24 a 25%, para as 205 mil unidades. As marcas que a SIVA representa deverão cair, mas menos que o mercado", refere o administrador. Apesar disso, Fernando Monteiro realça que as marcas estão preparadas e que os novos lançamentos vão ajudar a reforçar as quotas de mercados.
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