A Renault e sua parceira Nissan Motor estão interessadas em estreitar relações com a General Motors , afirmou o presidente-executivo da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, ao jornal Le Monde.
O executivo também disse à publicação que a crise automotiva global ficou "atrás de nós".
"Hoje, permaneço aberto a parcerias mais próximas com a GM", afirmou Ghosn em entrevista publicada nesta quarta-feira. "Se eles estiverem interessados, virão até nós."
Ele disse ter proposto trabalhar em conjunto com a GM durante a crise em encontro com Steve Rattner, que dirigiu a força tarefa do governo norte-americano para resgatar as montadoras dos Estados Unidos.
Mas Rattner gostaria que Ghosn assumisse a GM, pedido que foi recusado pelo presidente da Renault-Nissan, considerando que o abandono do seu posto no auge da crise não seria ético.
Ghosn disse ainda que a Renault, terceira maior montadora europeia, deve ingressar na China no futuro, mas não nos próximos dois ou três anos. A Nissan já está presente no mercado chinês.
Segundo o executivo disse ao Le Monde, a Nissan deve vender 950 mil veículos na China este ano, contra 10 mil comercializados dez anos atrás. A China superou os EUA como o maior mercado automotivo no mundo em 2009.
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