Já de olho no Brasil, sedã promete autonomia de 900 km com apenas um tanque
Uma das atrações confirmadas para o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, no final de outubro, o Ford Fusion Hybrid foi posto à prova antes de desembarcar no Brasil, o que acontece no máximo até o início de 2011. Por aqui o modelo surge com preço superior em relação a versão vendida com motor V6 3.0, que hoje custa R$ 101.400. Eleito no início de 2010 como o "Carro do Ano na América" por um júri internacional de jornalistas automotivos, o modelo custa US$ 27 mil nos Estados Unidos, o equivalente a R$ 48 mil.
Exterior
Nesta versão "verde" possível notar diferenças estéticas em relação ao modelo já conhecido desde 2008. Além de uma maior opção de cores, estão presentes alguns emblemas extras e a sigla Hybrid na parte traseira e portas dianteiras, e ainda uma pequena linha com alguns emblemas da Ford que corta o modelo de ponta a ponta acima da altura das maçanetas. Fora esses detalhes, o Fusion Hybrid que parar ao lado do modelo "convencional" em um sinal, por exemplo, passa despercebido.
Mecânica
Sob o capô encontra-se um motor quatro cilindros 2.4 litros que, ao contrário do 2.5 "usual", utiliza o ciclo Atkinson para garantir uma maior eficiência de combustível (motores normalmentes funcionam com o ciclo Otto). O resultado é uma melhor combustão e aproveitamento de energia.
Além disso o modelo vem equipado com um sistema que recupera 94% da energia cinética empenhada nas frenagens. O sistema converte esta energia cinética em energia elétrica e a armazena em baterias de níquel para uso posterior. A transmissão, por sua vez, é a mesma eCVT da fabricante americana.
Impressões ao Dirigir
A primeira vez que se liga o Fusion Hybrid é interessante e causa estranheza. É que quando se dá a partida no carro escuta-se apenas o absoluto silêncio. A baixas velocidades, o carro é movido apenas pelo motor elétrico e somente quando é necessária mais potência que o propulsor à gasolina entra em ação.
A primeira vez que se liga o Fusion Hybrid é interessante e causa estranheza. É que quando se dá a partida no carro escuta-se apenas o absoluto silêncio. A baixas velocidades, o carro é movido apenas pelo motor elétrico e somente quando é necessária mais potência que o propulsor à gasolina entra em ação.
Sendo gentil com o acelerador e dirigindo sem pressa, é possível circular a até 75 km/h apenas na eletricidade. Mas ao se deparar com qualquer subida, mesmo que suave, ou em caso de necessitar de um pouco mais de força para acelerar, o motor à combustão entra em funcionamento e garante a potência necessária.
Em conjunto, os dois motores entregam 190 cv, dos quais 35 cv são gerados pelo pequeno motor elétrico. A passagem entre os dois é quase imperceptível e apenas o motorista sentirá a diferença nas respostas do carro. No painel estão montadas duas telas onde são mostradas informações sobre o modo de funcionamento do motor, consumo instantâneo, conta-giros do motor à gasolina, carga das baterias e seu uso, assim como o modo de condução do motorista, avisando quando a eficiência diminui.
O carro trabalha com a consciência do motorista, ao fazê-lo tentar constantemente dirigir de maneira ecológica para usar menos combustível.
A potência de reserva do carro é uma de suas maiores qualidades, assim como o fato de ser um carro discreto sobre suas potencialidades. O modelo continua sendo um espaçoso sedã familiar, mas agora com uma autonomia de até 900 km com um tanque de combustível.
A tudo isso soma-se itens como o sistema de navegação, SYNC e rádio por satélite, para chegar a um carro bem completo, que polui menos e é mais eficiente que os similares sem abrir mão da potência necessária para efetuar boas ultrapassagens e encarar ladeiras.
A direção tem assistência elétrica e transmite uma sensação parecida com uma hidráulica. A suspensão absorve bem as imperfeições do asfalto e os bancos são confortáveis e espaçosos.
A direção tem assistência elétrica e transmite uma sensação parecida com uma hidráulica. A suspensão absorve bem as imperfeições do asfalto e os bancos são confortáveis e espaçosos.
Conclusão
Talvez fosse melhor um motor elétrico mais potente, de modo que o movido a gasolina fosse ainda menos necessário na cidade, mas mesmo assim as médias de consumo obtidas foram notáveis para um carro do tamanho do Fusion. Talvez um Prius supere os 17 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada que o modelo registrou, mas o Ford ainda é mais prático, confortável e espaçoso.
Traz sete airbags, sendo um para os joelhos do motorista, sistema de fixação de cadeirinhas infantis, controle de tração e estabilidade. Também obteve nota máxima nos testes de segurança feitos nos Estados Unidos.
Talvez fosse melhor um motor elétrico mais potente, de modo que o movido a gasolina fosse ainda menos necessário na cidade, mas mesmo assim as médias de consumo obtidas foram notáveis para um carro do tamanho do Fusion. Talvez um Prius supere os 17 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada que o modelo registrou, mas o Ford ainda é mais prático, confortável e espaçoso.
Traz sete airbags, sendo um para os joelhos do motorista, sistema de fixação de cadeirinhas infantis, controle de tração e estabilidade. Também obteve nota máxima nos testes de segurança feitos nos Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário