Eles ficaram marcados como os carros da Autolatina (aliança entre Volkswagen e Ford) que não deram certo,mas também foram um marco para a Volkswagen quando o assunto é estilo. A dupla Logus e Pointer durou pouco, mas estreou uma série de itens modernos que não foram vistos nos carros da marca até o início da década de 90, quando o sedã foi lançado, mais exatamente em março de 1993.
Com linhas traçadas pela equipe de design do renomado estúdio de estilo italiano Ghia, o Pointer tinha aerodinâmica notável, mas vinha com a plataforma do problemático Escort e apresentou uma série de problemas de estrutura, principalmente de suspensão. O mesmo acontecia com o Logus, sedã de desenho arrojado e que teve o trabalho de design finalizado pela equipe da Volkswagen, assim como o Pointer. Aproveitando o lado positivo dessa dupla fotogênica é que o designer Eduardo Oliveira fez projeções que mostram como seriam esses carros nos dias de hoje. No caso do Pointer, a fonte de inspiração foi o cupê Scirocco, o primeiro a receber a nova identidade visual da Volkswagen, com detalhes que reforçam a esportividade, como os faróis com lentes escurecidas. “Escolhi o Scirocco para dar um apelo mais esportivo aos carros. Eu já tinha apresentado ambos no meu blog ano passado, mas só agora terminei a traseira do Pointer. Seria uma alternativa bem interessante ao já cansado Golf nacional”, explica Oliveira. “Já o Logus modernizado poderia entrar no lugar do já cansado Bora, talvez”, diz o designer.
Traseira transmite esportividade nessa projeção da versão moderna do hatch da Volkswagen
Traseira transmite esportividade nessa projeção da versão moderna do hatch da Volkswagen
No Logus, a versão mais rara foi a “Wolfsburg Edition”, nome da cidade onde fica a sede da Volkswagen na Alemanha. Vinha com rodas de liga-leve de aro 14” e faróis estendidos, mas sem o moderno equalizador digital do sistema de som, que também podia vir no Pointer GTI, a versão topo de linha. Ambos os modelos chegaram a ser equipados com motor 2.0, com injeção eletrônica multiponto, que rendia 123 cavalos na versão a álcool.
Mas em junho 1996 a marca alemã resolveu dar um fim ao Pointer, com 56.098 unidades produzidas, o que significou uma trajetória de menos de três anos no mercado. O Logus ficou um pouco mais, entre 1993 e 1997, quando pouquíssimas unidades foram feitas (cerca de 1000 carros) com peças sobressalentes do ano anterior.
Mas em junho 1996 a marca alemã resolveu dar um fim ao Pointer, com 56.098 unidades produzidas, o que significou uma trajetória de menos de três anos no mercado. O Logus ficou um pouco mais, entre 1993 e 1997, quando pouquíssimas unidades foram feitas (cerca de 1000 carros) com peças sobressalentes do ano anterior.
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