A Mitsubishi está revelando uma de suas principais atrações para o Salão de Tóquio. Trata-se de um inédito hatchback compacto para mercados emergentes que resgata a nomenclatura Mirage, usada num modelo extinto em 2002 e que, inclusive, chegou ao Brasil.
Derivado do Global Small Concept, apresentado no Salão de Genebra em março, o Mirage traz linhas simples e que pouco lembram o DNA da Mitsubishi. Na dianteira, por exemplo, não há a conhecida grade em forma de trapézio caraterística da nova linguagem estética da marca.
Nesta parte, os designers optaram por traços mais arredondados, especialmente no capô e para-choque, além de faróis triangulares. Laterais têm linha de cintura ascendente e vincos suaves que lembram os do crossover ASX. Na traseira as lanternas invadem as laterais e a tampa do porta-malas, com destaque também para aerofólio e para-choque robusto.
A cabine traz linhas simples, porém modernas. O painel aparenta ter materiais de boa qualidade, enquanto no console os destaques são uma tela multimídia e os comandos do ar-condicionado. O volante é inédito na gama Mitsubishi. Acabamento em dois tons também chama atenção.
Debaixo do capô a marca equipará o compacto com um pequeno bloco 1.0 tricilíndrico, cujos dados de potência e performance não foram revelados. O consumo, segundo dados de fábrica, promete chegar à casa dos 30 km/l, graças ao uso de sistemas como Start&Stop e transmissão CVT.
O Mirage é a aposta da Mitsubishi para crescer em mercados emergentes, onde suas compatriotas Toyota, Honda e Nissan já têm Etios, Brio e March, respectivamente.
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