O destino sempre apronta suas surpresas. E na maior competição off-road do mundo, não poderia ser diferente. A edição 2011 do Rally Dakar, concluída no último sábado (15), sagrou a Volkswagen tricampeã do mais difícil rali fora-de-estrada do planeta – foi o terceiro título consecutivo do Race Touareg, protótipo de corrida baseado no utilitário-esportivo grande produzido pela marca alemã. Também foi o terceiro ano seguido da realização da prova em terras argentinas e chilenas. Mas o ineditismo da edição 2011 vem do Catar: Nasser Al-Attiyah, o piloto vencedor da maratona de 13 dias e 9.500 quilômetros percorridos.
Membro de uma riquíssima família do mundo árabe, o príncipe catariano, de 40 anos de idade, ficou proibido de competir em provas de automobilismo por mais de uma década. O presidente da federação de esportes a motor daquele país era de uma família rival. Sua carreira no automobilismo começou em 1989, mas somente em 2000 Al-Attiyah pode voltar a competir sobre quatro rodas. Um parente dele assumiu a federação e o liberou. Antes disso, no entanto, o príncipe-atleta já havia feito história no Catar: foi o representante de tiro esportivo em três olimpíadas – Sidney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008).
Membro de uma riquíssima família do mundo árabe, o príncipe catariano, de 40 anos de idade, ficou proibido de competir em provas de automobilismo por mais de uma década. O presidente da federação de esportes a motor daquele país era de uma família rival. Sua carreira no automobilismo começou em 1989, mas somente em 2000 Al-Attiyah pode voltar a competir sobre quatro rodas. Um parente dele assumiu a federação e o liberou. Antes disso, no entanto, o príncipe-atleta já havia feito história no Catar: foi o representante de tiro esportivo em três olimpíadas – Sidney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008).
Para vencer o Rally Dakar 2011, Al-Attiyah precisou bater (entre vários rivais) o espanhol Carlos Sainz, campeão da competição em 2010. A maratona saiu de Buenos Aires rumo à Arica, no extremo norte do Chile, e retornou à capital argentina num percurso que totalizou 9,5 mil km – sendo 5 mil km cronometrados. O catariano e seu navegador, o alemão Timo Gottschalk, chegaram 49 minutos e 41 segundos à frente da dupla vice-campeã, formada pelo piloto sul-africano Giniel De Villiers e o navegador (também alemão) Dirk Von Zitzewitz. O espanhol Carlos Sainz e seu compatriota Lucas Cruz chegaram em terceiro lugar, uma hora e 20 minutos depois.
Entre os brasileiros, a dupla Guilherme Spinelli e Youssef Haddad ficou com a melhor classificação na categoria carros – é o segundo ano em que os dois se destacam na competição, desta vez com o 9º lugar na classificação geral e a segunda colocação na categoria gasolina. Marlon Koerich e Emerson Cavassin formaram a outra dupla brasileira do grupo dos carros. O Brasil também esteve representado na categoria de caminhões, com André de Azevedo e Maykel Justo, e na de motos, com José Hélio Rodrigues Filho, Vicente de Benedictis Neto e o veterano Jean Azevedo – brasileiro mais conhecido do Rally Dakar, em sua 13ª participação na prova.
Individualmente, Jean Azevedo, que também já competiu sobre quatro rodas, foi o brasileiro melhor colocado na edição 2011 do Rally Dakar. O piloto chegou na sétima posição geral e foi o tricampeão da Motos Super Production, com sua KTM 690 – Jean já havia vencido a categoria em 1997 e 2003. O título ficou com o espanhol Marc Coma, seguido pelo francês Cyril Despres e pelo português Helder Rodrigues. Já na categoria de caminhões, a dupla brasileira André de Azevedo e Maykel Justo, junto com o checo Mira Martinec, chegaram em 11º lugar na última prova, ficando com a 8ª posição no ranking geral. O trio compôs a equipe Petrobras Lubrax. O título ficou com os russos Vladimir Chaguin, Serguey Savostin e Ildar Shaysultanov, campeões em 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário