Novo motor V10 coloca esportivo em classe exclusiva
O Audi R8 V10 acaba de desembarcar no México para ocupar o posto de carro mais caro da marca à venda no país. O esportivo compartilha a genética da elite dos carros esporte mundiais, já que emprega a mesma base mecânica do Lamborghini Gallardo.
Quando foi lançado, o R8 vinha equipado apenas com o oito cilindros de 4.2 litros do sedã RS4, o que já era um conjunto respeitável, mas era visível que o cupê era capaz de lidar com potências ainda maiores que os 420 cv do V8. Para explorar as potencialidades do modelo, a Audi resolveu equipar o esportivo com o V10 e 5.2 litros usado pela Lamborghini no Gallardo. Os dois cilindros extras garantem os 105 cv a mais que tornam o R8 capaz de competir de igual para igual com modelos de prestígio como a Ferrari 458 Italia e o Porsche 911.
Motor
O propulsor é um sofisticado dez cilindros em V com 90° de angulação entre as bancadas e 5.2 litros de deslocamento. Possui injeção direta de combustível e variação eletrônica no tempo de abertura das válvulas. Tal combinação faz com que o motor entregue 525 cv e 54 kgfm de torque.
O câmbio é o automatizado R-Tronic de seis marchas que envia potência às quatro rodas através do tradicional sistema de tração integral Quattro. Também está disponível a caixa manual, também com seis marchas.
A suspensão utiliza a configuração double wishbone na frente e atrás, com amortecedores ajustáveis magneticamente. Os freios são a disco nas quatro rodas com pinças de oito pistões no eixo dianteiro e quatro pistões para o traseiro.
Conforto
As belas linhas da carroceria casam perfeitamente com o habitáculo, onde a atenção aos detalhes do acabamento é visível, assim como a qualidade dos materiais empregados. Couro, fibra de carbono e alumínio são os elementos mais usados. Como num bom Audi, o R8 traz todos os equipamentos de conveniência necessários, começando pelo excelente sistema de som Bang & Olufsen, que muitos até julgam menos importante por ser capaz de ocultar o agradável som proveniente do escapamento do V10.
Conforto
As belas linhas da carroceria casam perfeitamente com o habitáculo, onde a atenção aos detalhes do acabamento é visível, assim como a qualidade dos materiais empregados. Couro, fibra de carbono e alumínio são os elementos mais usados. Como num bom Audi, o R8 traz todos os equipamentos de conveniência necessários, começando pelo excelente sistema de som Bang & Olufsen, que muitos até julgam menos importante por ser capaz de ocultar o agradável som proveniente do escapamento do V10.
Ar condicionado de duas zonas, regulagem elétrica dos assentos, volante multifunção, Bluetooth, sistema de gerenciamento MMI e interface com iPod completam a lista de equipamentos.
Ao volante
É preciso deixar claro que sob o ponto de vista das qualidades dinâmicas como frenagens, desempenho em curvas e conforto ao rodar, o R8 V10 é tão capaz quanto a versão de oito cilindros. É um carro muito bem equilibrado, tornando a condução fácil em todos os regimes, enquanto a tração integral permite aos motoristas mais experientes explorar mais o potencial do carro sem nenhum temor.
O R8 é divertido de dirigir, não sendo nem necessário chegar a altas velocidades para obter alguma dose de emoção. A comportados 80 km/h, basta reduzir uma ou duas marchas para ver o ponteiro do conta-giros subir a extraordinárias 8.700 rotações e ouvir a sinfonia tocada pelo escapamento.
Como bom super esportivo, o cupê também tem seus pontos negativos. A baixas velocidades, a transmissão R-Tronic se torna desconfortável e indecisa sobre qual marcha usar. O sistema dá alguns trancos e torna difícil a condução em engarrafamentos por exemplo.
Conclusão
Frequentemente se diz que o principal problema do R8 é o fato de ser um Audi, ainda que a marca tenha um vasto currículo em competições, entre elas a DTM, o campeonato mundial de Rally e as 24 horas de Le Mans, onde dominou por muito tempo, primeiro com o Infineon R8, seguido pelo V10 TDI que foi o primeiro diesel a vencer a prova. Entretanto, falta à Audi tradição em fazer super carros.
Ao volante
É preciso deixar claro que sob o ponto de vista das qualidades dinâmicas como frenagens, desempenho em curvas e conforto ao rodar, o R8 V10 é tão capaz quanto a versão de oito cilindros. É um carro muito bem equilibrado, tornando a condução fácil em todos os regimes, enquanto a tração integral permite aos motoristas mais experientes explorar mais o potencial do carro sem nenhum temor.
O R8 é divertido de dirigir, não sendo nem necessário chegar a altas velocidades para obter alguma dose de emoção. A comportados 80 km/h, basta reduzir uma ou duas marchas para ver o ponteiro do conta-giros subir a extraordinárias 8.700 rotações e ouvir a sinfonia tocada pelo escapamento.
Como bom super esportivo, o cupê também tem seus pontos negativos. A baixas velocidades, a transmissão R-Tronic se torna desconfortável e indecisa sobre qual marcha usar. O sistema dá alguns trancos e torna difícil a condução em engarrafamentos por exemplo.
Conclusão
Frequentemente se diz que o principal problema do R8 é o fato de ser um Audi, ainda que a marca tenha um vasto currículo em competições, entre elas a DTM, o campeonato mundial de Rally e as 24 horas de Le Mans, onde dominou por muito tempo, primeiro com o Infineon R8, seguido pelo V10 TDI que foi o primeiro diesel a vencer a prova. Entretanto, falta à Audi tradição em fazer super carros.
Outro ponto criticado é o compartilhamento de muitos elementos mecânicos com o Lamborghini Gallardo. Críticas questionáveis, já que não há nada de mal em compartilhar itens com um carro da estirpe do italiano.
O R8 é um carro que combina a paixão dos italianos com a confiabilidade e precisão alemã. Deixando de lado as capacidades dinâmicas, é um carro muito mais atraente e exótico que um 911 Turbo. O cupê sofre do mal de ser o primeiro de uma espécie nova para a Audi, mas tem todos os atributos para se tornar um clássico.
O carro é vendido no México pelo equivalente a R$ 303.900. O R8 V10 também é importado oficialmente para o Brasil e está disponível nas concessionárias da marca por R$ 696.500, sem opcionais.
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